O acompanhamento psicológico pode ser motivado por diferentes razões, sendo a mais frequente o mal-estar psíquico. No adulto o cenário da evolução para um desconforto psicológico tem por pano de fundo problemáticas distintas. Desde as pequenas sintomatologias, como a ansiedade ou um nervosismo atípico, até a uma depressão ou a uma desorganização psíquica, entre outras. Nestes casos o acompanhamento psicoterapêutico é uma necessária mais-valia.
Em relação à terapêutica com crianças, serão os pais ou os professores, os convocados ao papel de verificarem a pertinência de um acompanhamento. As razões divergem das dos adultos. A recorrência de comportamentos invulgares (agressividade, anti-sociais, encapsulamento, entre outros), o constante insucesso escolar ou o mal-estar pessoal serão os sintomas de alerta para que seja feita uma primeira consulta de despiste. Importa salientar que a resolução de certas problemáticas em tenra idade previne a evolução destas organizações psíquicas para patologias futuras de maior gravidade.
Ainda que o mal-estar psíquico seja o motivo mais frequente para a procura de um acompanhamento psicoterapêutico, existem outras razões para a sua escolha. Estas podem advir de situações adversas pontuais, como por exemplo fruto de um luto mais doloroso, de uma separação amorosa ou de outra situação de desgosto menos tolerável, mas também pela existência da simples vontade de alguém desejar conhecer-se em maior profundidade.